SÃO PAIS VICIANDO OS PRÓPRIOS FILHOS

É uma ironia tamanha...
Em pleno 2015, onde tempo é dinheiro, o mercado segue escravizando trabalhadores patrões e empregados. A relação familiar muda uma vez que homem e mulher trabalham - ausentes na criação das crianças.
Há quem diga: "Eu adoro crianças". E há quem diga também: "Eu adoro crianças em silêncio". Criança não é adulto. Criança é criança. O que acontece é que elas não vão cooperar com os pais cansados do trabalho, fazendo silêncio para não os incomodar. Elas vão berrar.
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Hoje, celulares e smartphones, tablets e vídeo-games são produtos populares, uma vez que (pelo menos no Brasil) podem ser parcelados em "500 x" sem juros. Crianças gostam e se atraem pela telinha mágica. Seus dedinhos desde cedo aprendem o conceito "touch". O tão perigoso "tire o dedo da tomada", se tornou "coloque o dedo na tela". Mas até que ponto o "dedo na tela" é tão seguro assim?
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Uma vez que uma criança é estimulada desde cedo com tecnologias instantâneas e dinâmicas, ela irá estranhar tecnologias "menos avançadas". É como se o piloto de uma Ferrari passasse a andar de calhambeque. Ou um atleta que faz uso de anabolizantes, abandonasse o uso . Assim é também com a criança que, acostumada a perguntar ao google, tivesse que exercitar a mente diante de um livro. Ou acompanhar o processo doloroso de copiar no caderno o que está no quadro negro.
É quase como se a criança entrasse no estado de abstinência dentro de uma sala de aula, e neste caso, os fornecedores da ‘droga’ foram seus próprios responsáveis. Pais que dão smartphones e tablets para seus filhos pequenos hoje, amanhã provavelmente verão psiquiatras dizendo que seus filhos tem "problema de atenção". É uma ironia tamanha.
Fonte: Obvious

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